quinta-feira, 7 de junho de 2012

Grupo Teatro Novo recebe prêmio no Rio de Janeiro

O Grupo Teatro Novo, formado em grande parte por atores com síndrome de Down, é um dos cinco vencedores do Prêmio Rio Sociocultural. O anúncio aconteceu durante cerimônia realizada na última semana no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
A premiação, criada pela Secretaria de Cultura para valorizar e divulgar iniciativas de inclusão social, recebeu mais de trezentas inscrições de todo o estado. Entre os finalistas, o Teatro Novo foi o único projeto a trabalhar pela inclusão de pessoas com deficiência.
Descendente de um grupo de teatro da Apae de Niterói, o Teatro Novo desenvolve uma oficina de teatro e espetáculos para estimular a formação de uma nova consciência a respeito da síndrome de Down. Após as apresentações, são realizados debates com a plateia para provocar discussões sobre o papel das pessoas com a trissomia na sociedade.
Os atores do projeto têm papel ativo no desenvolvimento das peças e criam textos com temas de seu cotidiano, como o relacionamento com a família e a sexualidade. Para Rubens Emerick, diretor do grupo, a premiação “traz visibilidade ao trabalho do grupo e mostra que o teatro feito por pessoas com deficiência intelectual tem muita qualidade”.

Atriz com síndrome de Down faz sucesso em seriado de terror

“Como a garota do lado, ela é top”. Um dos personagens mais inesquecíveis na história do seriado da FX "American Horror Story" não tem sido um fantasma, mas Adelaide, a filha da misteriosa Constance (Jessica Lange) que tem premonições e é frequentemente maltratada.
Adelaide tem problemas com limites – ela entra na casa de seus vizinhos sem permissão e fala de desgraças – mas pode ser compreensiva e encantadora. Muito do apelo de Addie decorre de Jamie Brewer, a atriz que a retrata. Como Adelaide, Brewer tem síndrome de Down, mas isso não a impediu de alcançar seus sonhos. Ela começou a atuar na oitava série em programas extra-curriculares e fez duas peças assim que saiu da escola, mas a American Horror Story é o seu primeiro programa importante.
“Estou muito grata ao (produtor executivo) Ryan Murphy por me dar esta oportunidade e por criar o personagem de Adelaide “, diz ela. Brewer não é só atriz. Também estuda meio-período no Monte San Jacinto College, nos arredores de Los Angeles, para se graduar em bacharel em artes plásticas. Ela também pertence ao grupo Born to Act Players (Nascidos para atuar), em Los Angeles .
Brewer atribui à faculdade sua vontade de buscar novos e mais ambiciosos papéis. “Fazer comédia seria divertido, mas qualquer papel que eu fizer, quero que seja um papel desafiante”. Após a estreia de American Horror Story, no último outono, os fãs começaram a reconhecê-la na rua. “É muito legal que as pessoas estão vindo até mim e me dizendo o quanto eles admiram ver alguém com uma deficiência na TV”, conta.
“Eles adoram Adelaide. Às vezes esquecem que, como Adelaide, eu, pessoalmente, tenho uma deficiência”. Nesta primavera, Brewer recebeu o Prêmio VOZES 2012 da Associação Síndrome de Down de Los Angeles, por espalhar conscientização pela comunidade através de sua performance. “É uma honra “, diz ela,” e eu espero que possa realmente ser um bom modelo". - Paula Herdrickson
Fonte – Revista Emmy 

Pessoas com síndrome de Down brilham no revezamento da tocha olímpica de Londres

Sara Pickard, uma das homenageadas durante o revezamento da tocha olímpica de LondresO revezamento da tocha olímpica geralmente conta com a presença de pessoas ilustres, seja pela fama ou pela relevância de seus atos para a comunidade. Nas Olimpíadas de Londres de 2012, mais de dez escolhidos na Inglaterra têm síndrome de Down ou desenvolvem trabalhos em grupos de apoio locais.
A nomeação contemplou exemplos inspiradores como o de Sara Pickard, que carregou a tocha olímpica no último dia 25 de maio. A britânica, que tem síndrome de Down, é fundadora de um grupo de apoio, dá palestras sobre tolerância e recebeu um prêmio do governo por seu trabalho. Além disso, adora dançar e atuar e interpretou duas protagonistas em peças de teatro no Reino Unido.
Outro homenageado foi o ginasta Omar Haddad, de 23 anos. Além de encontrar dificuldades por conta da trissomia, o atleta sofreu com o assassinato de vários membros da família paterna em conflitos na Líbia. Nas Olimpíadas Especiais de Atenas, em 2011, ele ganhou 5 medalhas de ouro e duas de bronze. Clique aqui para conhecer mais pessoas que farão parte do revezamento (em inglês).
Diretora arrecada fundos para organização que financia cirurgias cardíacas
Penny Green, diretora da Downs Heart Group, organização que ajuda a financiar operações cardíacas de crianças com síndrome de Down na África, foi uma das escolhidas para participar do revezamento da tocha olímpica de Londres-2012. Ela vai participar do evento no dia 9 de julho e quer convidar pessoas com SD e organizações de todo o mundo para participar deste momento especial com ela. Além da inclusão, a atitude visa arrecadar fundos para a organização.
Para colocar o nome de uma pessoa ao lado da bandeira de seu país que será carregada por Penny Green, é preciso pagar uma taxa de 5 libras (cerca de R$ 15). Para organizações, o custo é de 15 libras (cerca de R$ 45). Os envios de nomes e logotipos de organizações devem ser feitos até o dia 10 de junho. Para mais informações (em inglês), confira o evento criado no Facebook para divulgar a campanha.

Fonte: http://www.movimentodown.org.br